“Eles são pequenos, irritados e parecem seguir as regras como criaturas desalmadas, mas entregue uma boa cerveja e serão seus melhores amigos. Conheço um, velho amigo que era amigo do meu pai e do pai dele, que bastardo sortudo eu sou por ter um amigo de tamanha longa data” – um viajante humano, contos de taverna
Visão Geral
Povo recluso e próximo das montanhas e rochas, os anões habitam os reinos subterrâneos, onde escavam ouro, prata e todos tipos de gemas. O Anão típico é desconfiado, rabugento e teimoso. Fora do círculo familiar, confiam em poucos e demoram para fazer amigos, mas sua amizade é para sempre. Não sorriem muito e normalmente são bem irritados, porém conseguem animar a taverna mais fria com suas gargalhadas contagiantes. Algumas vezes são considerados gananciosos, por seu amor por gemas e metais preciosos, mas eles não se importam, pois sabem a dificuldade que é para retirá-las da terra.
Os filhos da Rocha vieram do centro do mundo, através do núcleo da terra, Thôrdin, e desbravaram as cavernas e todo subterrâneo. E foi assim a primeira geração de anões e o início de Ganmar Duragan Da Thôrdin – Os Primogênitos da Antiga Rocha.
Mekan agna to kevram, Thôrdin, Duragan da Thôrdin. Eko pavrn to gham agaken.
Ganmar Fanmal, Ozzgramar to dake. Aen eko pavrn tô gham agaken.
“Levantem irmãos pois nos chamam, a Rocha, da Antiga Rocha. E façam valer seus fôlegos de vida. Primogênitos dos Escolhidos, o Infinito os esperam. Façam valer seus fôlegos da vida”
Ozthagar foi uma das únicas cidades-reino a manter-se de pé, quase intacta, e a velar por sua cultura e história. Pouquíssimos não-anões viajaram para Ozthagar e cruzaram as Grandes Portas de Merandhir.
Aparência: Embora baixos, anões são muito mais compactos, pesados e robustos que os humanos, e até mesmo mais que outras raças gigantes que vivem em Arkana. Podem utilizar a maioria das armas, vestimentas e equipamentos feitos para humanos (ou raça média em geral) com poucos ajustes. No entanto, é preferível sempre trajar roupas pesadas e armaduras no seu dia-a-dia. As mulheres anãs podem, ou não, possuir barba e pêlos como os homens desta espécie, porém, são mais baixas e leves.
Anões tem pele, olhos e cabelos nas mesmas colorações básicas dos humanos. Desde jovens, deixam crescer suas longas barbas – que para eles é bem mais fácil. A barba em si, é um ícone de força, virtude e justiça, e para alguns, antes perder a vida do que a barba.
Relações: A maioria dos anões vivem nas áreas subterrâneas de Arkana e por este motivo o contato com outras raças ainda permanece bem zeloso e tímido. Muito da história foi perdida devido a 1ª Ruína com a queda de diversas cidades anãs, porém, em grandes tablados históricos, os arquivistas mantiveram a tradição de armazenar e guardar diversas informações, desde o surgimento dos principais clãs e seus descendentes, às histórias como da própria origem dos anões.
É dito que em meados do ano 210, na 1º Era (Era do Sol), os primeiros anões e humanos se encontraram. Em 222 houve a primeira aliança conhecida entre raças, e não povos ou clãs. Homens e anões se juntaram para lutar contra as Sombras das Profundezas durante toda 1ª Ruína. Hoje em dia, embora ainda a maioria viva isolado, muitos anões convivem normalmente com humanos e outras raças.
Traços: Por viverem no subsolo, os anões enxergam melhor no escuro. O ambiente pedregoso também proporciona a eles uma outra condição única: as paredes de muitas das cavernas são intrincadas com lírio, uma fonte mineral de magia em Thendarion. Viver próximo ao lírio por tanto tempo fez com que os anões desenvolvessem uma resistência natural à magia. Aqueles que vivem na superfície irão, eventualmente, perder a imunidade. Apesar disso, não se tem conhecimento de nenhum anão que tenha o dom da magia.
Conhecimento: Para os anões de Ozthagar, a determinação representa tanto sua força quanto sua fraqueza. Sua habilidade de se dedicar a uma causa permitiu que eles sobrevivessem em condições que teriam exterminado qualquer outra raça e deu origem a um Nível de tecnologia que supera tudo que existe em Thendarion. Exemplos dessa inventividade incluem relógios anões, armamentos mecânicos e energia a vapor.
Região & Localização
Os primeiros anões viveram exclusivamente nos subterrâneos conhecidos como Estradas Profundas. Essa extensa estrada ligava as mais diversas cidades anãs entre elas. No entanto, após o surgimento das criaturas conhecidas como Sombras das Profundezas, muitas de suas cidades foram destruídas ou tiveram seus caminhos selados, fazendo assim o contato entre elas ser quase nulo. Sendo assim, existem dois grupos distintos de anões.
• Superfície: Anões da superfície basicamente nasceram ou foram para superfície o quanto antes, passando a viver junto com os humanos quase como se fossem parte de sua sociedade. Os seus ancestrais lhe ensinaram as artes da forja e do comércio no qual os fazem ótimos profissionais destas áreas. No entanto, o costume de antigamente é apenas como lenda.
• Ozthagar: Anões da principal cidade e, talvez a única cidade anã ainda de pé. Anões dessa região tendem a ser bem mais ríspidos que seus irmãos da superfície em relação as outras raças, sempre desconfiados e mal-humorados. Também prezam o sangue familiar e a cultura dos Paragons mais que suas próprias vidas. Honra e respeito aos antepassados é o que move um anão de Ozthagar.
Cultura & Religião
Anões não acreditam em deuses, ao menos, para a sociedade anã em geral. No lugar dos deuses, anões veneram Paragóns, anões ancestrais que fizeram algo grandioso para a permanência ou sobrevivência de seu povo. Até os dias de hoje só existem 16 paragóns: Baldor, Risograk, Dornín, Dardur, Thic, Dalgen, Thorin, Dursi, Fartol, Draskor, Rarga, Brenia, Drosin, Thral, Varg e Thar. Dentre os poucos paragóns, os mais venerados são Baldor, paragón da justiça; Brenia, paragón da forja, Thral, paragón da honra e Varg, paragón da festividade. Tanto os quatro quanto os outros participaram de eventos que moldaram a história dos anões.
Baldor foi conhecido como arauto da justiça a exercer quase que sozinho toda condenação contra os Sem-Casta que atuavam nos diversos setores de Ozthagar “envenenando” as pessoas para um mal caminho. Não só seus feitos como aceitação de sua própria punição – por causa de suas ações – o fizeram ganhar o título de paragón. Além disso, Baldor foi o último paragón nomeado e talvez o que mais ficou marcado pela geração nova de anões do reino de Ozthagar.
Brenia foi conhecida como a melhor Ferreira anã de todos os tempos, forjando não só armas e armaduras perfeitas como sendo capaz de manipular o lírio em forma bruta sob os equipamentos que ela mesmo forjava. Suas técnicas foram espalhadas por ela enquanto viva para que muitos outros anões pudessem repetir seus feitos, mas pouquíssimos tiveram sucesso e nenhum conseguiu se comparar aos seus itens considerados lendários até hoje em dia.
Thral foi conhecido como paragón da honra devido a sua última missão: manter a passagem da Espinha até que todos outros fossem evacuados da cidade-reino Celordrur que estava prestes a cair perante as Sombras das Profundezas. Thral e seu pelotão estavam diante de um dilema, pois a missão era claramente uma missão-suicida e foi aí que Thral se colocou diante de seu grupo e fez seu discurso, grandioso o suficiente para manter todos ali, inclusive ele, a lutarem até o fim. No final, todos conseguiram escapar da cidade-reino e somente Thral e seus poucos homens deram a vida para a nação e futuro dos anões.
Varg foi conhecido como paragón da festividade pois, mesmo de uma família nobre, sempre fazia questão de descer as zonas menos privilegiadas para ajudar com as comemorações pós-batalhas. Não só fazia isso como convenceu a maioria das famílias nobres fazerem o mesmo. Durante uma fase ruim em que os povos anões estavam vivendo contra os inimigos das profundezas, tal ato permitiu que muitos soldados não perdessem a autoestima ou motivação para batalhar. Varg só recebeu seu título de paragón muitos anos depois de sua morte, porém, com muitos anos de estudos sobre a história, conselheiros e anciãos deram a ele este título, pois foi mais um de seus irmãos que ajudaram o progresso de sua raça.
Detalhes Específicos
Raça: Humanoide.
Tipo: Humanoide.
Altura: 1,42m a 1,63m.
Peso: 104,4 a 124,25 kg dependendo do tamanho, idade e do sexo.